5 Frases que Sem Querer Destroem a Autoestima Infantil (e Como Virar o Jogo Agora!)

Sabe quando a gente solta um “não foi nada, para de chororô” achando que está ensinando resiliência? Pois é, amiga, na cabecinha da criança a mensagem pode chegar bem diferente: “meus sentimentos não importam”. Eu mesma já me peguei falando no automático e depois fiquei com aquele peso no coração. Se você também quer criar um espaço onde seu pequeno(a) se sinta visto, seguro e confiante, vem comigo descobrir o poder (ou o perigo!) de cada palavrinha que sai da nossa boca. Palavra-chave da conversa de hoje: autoestima infantil.

Por que nossas palavras pesam mais que mochila em dia de excursão?

Pensa rápido: lembra de alguma frase que seus pais repetiam e que ainda ecoa na sua cabeça? Pois é, acontece o mesmo com nossos filhos. Durante a infância, o cérebro está em plena construção de identidade – como se fosse um feed novinho, esperando uploads de crenças sobre quem ele(a) é no mundo. Cada comentário nosso vira um post fixado nesse feed! Quando a gente invalida sentimentos ou faz comparações, instalamos apps de insegurança que podem acompanhar a criança até a vida adulta. Bora trocar esses downloads tóxicos por uploads de coragem?

As 5 frases que a gente precisa aposentar já

1. “Você vai começar de novo?”
Tradução infantil: “sou um incômodo”. Em vez disso, tente: “vejo que isso está te chateando, quer me contar mais?”.

2. “Seu irmão faz melhor que você.”
Comparar é tipo curtida que nunca vem: gera ansiedade e rivalidade. Substitua por: “cada um tem seu jeito, vamos descobrir o seu tempo?”.

3. “Não adianta chorar.”
Corta o vínculo na hora! Melhor: “me mostra o que está doendo? Estou aqui com você.”

4. “Isso não é motivo pra drama.”
Para nós pode ser bobagem, mas para eles é o Oscar do sentimento. Tente: “entendo que parece grande pra você, vamos respirar juntos?”.

5. “Você sempre estraga tudo.”
Essa entra direto na playlist do fracasso. Que tal: “todo mundo erra, o que podemos aprender dessa vez?”.

Trocas inteligentes: o que dizer para cultivar confiança e coragem

• Valide antes de corrigir: “eu entendo que você está frustrado” + “vamos pensar numa solução?”.
• Celebre o esforço, não só o resultado: “que legal ver como você se dedicou” em vez de “você é o melhor da turma”.
• Faça perguntas abertas: “como você se sente sobre isso?” incentiva autoconhecimento.
• Elogio pontual é ouro, elogio excessivo vira ansiedade: equilíbrio, amiga!

Tirando as Dúvidas: FAQ

1. Corrigir sem ferir a autoestima infantil é possível?

Super possível! A chave é separar comportamento de identidade. Critique a ação (“jogar brinquedo no chão machuca”) e reforce o valor da criança (“você é gentil, vamos achar outro jeito de mostrar que está bravo?”).

2. E se eu já falei essas frases, estraguei tudo?

Calma, ninguém é cancelado na maternidade! Reconhecer o erro e pedir desculpas é didático. Mostra que adultos também se corrigem. A mudança consistente vale mais que o passado.

3. Como envolver outros cuidadores nessa comunicação positiva?

Converse de forma leve, compartilhe artigos (manda esse post!), combine frases-chaves e, se possível, alinhe expectativas em reuniões de família. Quanto mais gente falando a mesma língua do afeto, melhor!

Se você chegou até aqui, parabéns! Já deu o primeiro passo para criar um lar onde a autoestima infantil floresce. Agora me conta: qual dessas trocas de frases você vai testar hoje? Deixa nos comentários, vou adorar saber!

Adorou o que viu por aqui? Então não para não! Que tal dar uma espiadinha no nosso post sobre como montar um cantinho de estudos que estimula a criatividade dos pequenos e continuar se inspirando? A gente se vê lá!