Eu acompanho debates sobre saúde articular e me surpreendi quando descobri uma sequência de três movimentos simples que já está mudando a rotina de quem sente incômodo nos joelhos.
Por que o joelho reclama tanto?
Subir escadas, caminhar longas distâncias ou passar horas sentado faz o joelho trabalhar sem descanso. Quando a articulação perde mobilidade, músculos vizinhos compensam o movimento. O resultado costuma ser dor, rigidez e inflamação.
Mínimos minutos, máximo alívio
A sequência a seguir dispensa força, aparelhos ou preparo físico. Bastam poucos minutos diários para devolver fluidez ao movimento e melhorar a lubrificação natural da articulação.
- Dorsiflexão assistida – Sentado ou em pé, mantenha o pé firme no chão e incline o joelho para frente sem tirar o calcanhar do solo. O gesto amplia a mobilidade do tornozelo e reduz a sobrecarga sobre o joelho ao caminhar ou agachar.
- Elevação de joelho controlada – Em pé, erga um joelho de cada vez em ritmo lento, mantendo a coluna alinhada. A ativação de quadril, glúteos e músculos estabilizadores permite que o joelho trabalhe com menos tensão.
- Círculos de quadril – Apoie uma mão na parede e desenhe círculos amplos no ar com uma perna por vez. Maior mobilidade de quadril alivia a carga sobre o joelho e corrige o alinhamento na marcha.
Benefícios que aparecem rápido
• Redução imediata da rigidez
• Melhor estabilidade durante agachamentos e subidas de escada
• Menos impacto nas caminhadas do dia a dia
Rotina indicada para qualquer idade
A prática constante dessas três manobras atua no tornozelo, no quadril e nos músculos estabilizadores, regiões que influenciam diretamente o joelho. Com o tempo, tarefas simples como levantar da cadeira ou dar uma volta no quarteirão ficam mais leves e fluidas.
Inclua no dia a dia
Destinar alguns minutos à mobilidade articular protege contra desconfortos futuros e mantém o corpo estável, sem exigir equipamentos de academia. Para quem sente dor após longos períodos sentado ou caminhando, o alívio pode ser sentido já na primeira semana.

Escrito por Neide Souza

