Eu acompanho os movimentos da Dior de perto e, confesso, fiquei impressionada quando a maison revelou hoje a coleção pre-fall 2026. A mesma mão precisa que marcou a estreia de Jonathan Anderson no feminino, em outubro, volta a aparecer em peças que equilibram luxo clássico e praticidade urbana.

Perfis distintos, mesma elegância
A linha foi pensada para três tipos de consumidoras:
- a socialite com compromissos sucessivos;
- a artista que encontra inspiração na paisagem urbana;
- a jovem que mistura texturas e cores nas pistas de dança.
Essa pluralidade aparece em propostas que transitam do formal ao descontraído sem perder a assinatura refinada da grife.
Clássicos reimaginados
• Jaqueta Bar: agora mais justa ao corpo ou estendida até virar sobretudo.
• Vestidos de gala: volumes laterais em camadas de tule criam movimento cenográfico.
• Blazers de lã: ganham cachecóis felpudos para jogo de texturas.
• Conjunto bordado: calça e jaqueta cobertos por aplicações que brilham de perto.
• Bermuda alongada + camisa branca: alfaiataria descomplicada para o dia a dia.
Acessórios que reforçam identidade
As bolsas Lady Dior, Cigale e Crunchy surgem em paleta inédita e com novas proporções. Nos pés, a cartela vai de loafers a papetes, passando por mules de salto baixo e scarpins de bico quadrado — opções pensadas para agendas intensas que exigem conforto sem abrir mão do estilo.
Jeans que foge ao comum
A peça mais comentada é a calça jeans com drapeados dramáticos nas laterais. O recurso cria uma silhueta que lembra saia, tornando o item diário em protagonista. A intenção de Anderson fica clara: misturar o ordinário ao extraordinário e deixar que cada roupa se molde à personalidade de quem a veste.

Escrito por Neide Souza
Imagem: Divulgação

