Eu acompanho de perto o boom do artesanato e me chamou atenção como uma simples manta de crochê virou peça-chave para deixar qualquer ambiente mais acolhedor.
A imagem em tons naturais que você vê no topo foi gerada por inteligência artificial, com licença de uso exclusiva para esta matéria.
Conforto imediato e impacto visual
Lançada sobre o braço do sofá ou esticada aos pés da cama, a manta cumpre dupla função: aquece nos dias frios e acrescenta textura, cor e volume sem reformas caras.
Projeto longo pede planejamento
Concluir uma manta exige tempo e disciplina. Por isso, especialistas recomendam definir:
- tamanho final da peça;
- tipo de fio mais adequado;
- prazo realista para evitar abandono no meio do caminho.
Blocagem: o ajuste fino que faz diferença
Se, após a última carreira, os cantos enrolarem ou os squares ficarem irregulares, não é falha da artesã — é falta de blocagem.
- Motivos individuais podem ser bloqueados um a um antes da união.
- Peças inteiras devem ser estendidas em cama ou chão limpo, sobre toalhas.
- Borrife água com poucas gotas de amaciante, alinhe com alfinetes e deixe secar. As fibras “aprendem” o formato correto.
Tamanhos mais pedidos em 2025
- Peseira de cama: estreita e longa, apenas decorativa. Fios volumosos valorizam.
- Throw para sofá: cerca de 1,20 m × 1,50 m, ideal para maratona de séries.
- Manta de bebê: fios antialérgicos, pontos fechados para proteger dedinhos.
- Colcha king size: projeto monumental; fios finos evitam peso excessivo na lavagem.
- Manta de poltrona: pequena e quadrada, adiciona cor à cadeira de leitura.
Cálculo de fio sem sustos
1. Faça um quadrado de 10 cm × 10 cm com o ponto escolhido.
2. Pese a amostra. Se 100 cm² pesam 10 g, basta regra de três:
• Área da manta (ex.: 15 000 cm²) x 10 g ÷ 100 cm² = 1 500 g.
3. Compre 10 % a 20 % a mais para acabamentos ou imprevistos.
Inspiração para começar já
A seguir, fotos de mantas finalizadas em ambientes hygge e gráficos de pontos que rendem rápido, além de sugestões de vestidos, saias e flores de crochê para quem quer diversificar.

Escrito por Neide Souza

