Eu acompanho de perto o universo do artesanato e fiquei intrigada quando vi como um simples ajuste no entendimento dos pontos de crochê está mudando o jogo para quem quer produzir peças impecáveis em 2025. A chave? Conhecer a lógica de cada ponto, contar carreiras com atenção e transformar cada amostra em projeto real.
Por que os nomes confundem tanta gente
Quem inicia no crochê logo se depara com siglas como pb, mpa ou pad. Sem clareza, a crocheteira pode perder confiança. Saber identificar cada ponto — do ponto baixo à versão em relevo — elimina dúvidas e permite adaptar qualquer receita.
O time básico que resolve 80% dos projetos
- Correntinha (corr)
- Ponto baixíssimo (pbx)
- Ponto baixo (pb)
- Meio ponto alto (mpa)
- Ponto alto (pa)
- Ponto alto duplo (pad)
- Pontos em relevo (pela frente ou por trás)
Com essas sete variações, basta alterar ordem e quantidade para criar texturas que vão de mantas minimalistas a tapetes cheios de volume.
O erro mais comum que entorta a peça
A distorção quase sempre nasce de pontos a mais ou a menos. A regra é simples:
- Conte os pontos da primeira carreira útil.
- Use esse número como referência para todas as demais.
- Verifique primeiro e último ponto; a correntinha de subida costuma enganar.
Amostras que viram peças de verdade
• Círculos ou quadrados texturizados podem se transformar em porta-copos, sousplats ou mini-centros de mesa.
• Vários squares diferentes, unidos depois, criam almofadas modernas ou mantas sampler cheias de efeitos.
• Uma faixa longa, feita apenas para testar um ponto, cresce um pouco mais e vira cachecol, gola ou barra de blusa.
Transforme estudo em laboratório criativo
Ao compreender a altura e o ritmo de cada ponto, a receita deixa de ser obstáculo. Em vez de sobras, as amostras ganham função decorativa e contam a evolução de quem faz. O processo é assim: experimente, observe o caimento, ajuste a combinação e repita.
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Escrito por Neide Souza

