Eu acompanho de perto a movimentação de viagens no fim do ano e percebo que, a cada temporada, cresce o interesse por destinos menos disputados na noite da virada. Se você também prefere trocar a multidão por cenários quase desertos, confira a lista de praias que se mantêm tranquilas mesmo na passagem para 2026.
Onde quase não há queima de fogos
Quem deseja distância do barulho encontra boas chances de silêncio em Praia do Satu, Praia de Calhetas, Praia da Lagoinha do Leste e Praia do Bonete. São áreas mais isoladas e, embora nada garanta ausência total de fogos, costumam ter celebrações discretas, longe das grandes festas.
8 refúgios à beira-mar para entrar em 2026 em paz
- Praia do Satu (Bahia)
Em Caraíva, combina mar calmo com lagoas de água doce. Ideal para quem quer alternar mergulhos salgados e refrescos cristalinos. - Praia de Atins (Maranhão)
Porta de entrada para os Lençóis Maranhenses. O acesso exige transporte 4 × 4 ou barco, mas a recompensa é um cenário praticamente intacto. - Praia dos Búzios (Rio de Janeiro)
No circuito da Barra de Guaratiba, a trilha leva a piscinas naturais esculpidas pela Pedra da Tartaruga – ponto alto de uma orla curta e serena. - Praias do Rio Arapiuns (Pará)
Faixas de areia fina banhadas por água doce, sem ondas. Ficam a mais de uma hora de Alter do Chão, o que ajuda a manter o fluxo controlado. - Praia de Calhetas (Pernambuco)
Enseada pequena com mar transparente e tirolesa sobre a água. Atenção às ondas fortes na maré alta, principalmente para quem não sabe nadar. - Praia do Preá (Ceará)
Vizinha de Jericoacoara, destaca-se pelos ventos constantes que atraem o kitesurf. Mesmo assim, conserva clima sossegado fora do eixo principal. - Praia da Lagoinha do Leste (Santa Catarina)
Chega-se apenas por barco ou trilhas com vista panorâmica. O esforço vale cada minuto diante do visual de mata atlântica e mar azul-escuro. - Praia do Bonete (São Paulo)
Escondida em Ilhabela, requer caminhada com cachoeiras no trajeto. O isolamento garante uma paisagem praticamente selvagem na hora da virada.

Escrito por Neide Souza

