A busca por procedimentos cada vez mais naturais disparou nas clínicas de dermatologia, e a palavra da vez é PRP. O Plasma Rico em Plaquetas, já famoso entre atletas, atravessou as fronteiras da medicina esportiva e dominou o skincare das celebridades — com Hailey Bieber na linha de frente. Entenda por que o método passou de “curiosidade de consultório” a fenômeno de feed em tempo recorde.
O que é o PRP e como ele foi parar no skincare
O PRP nasce de um processo simples: o sangue do próprio paciente é coletado e centrifugado. Nesse giro rápido, separa-se um plasma concentrado em plaquetas e fatores de crescimento. O ativo final, rico em proteínas reparadoras, é devolvido à pele, estimulando regeneração, produção de colágeno e melhora global da textura.
- Origem: utilizado há anos em tratamentos ortopédicos e lesões musculares.
- Motivação estética: aproveita o poder de cicatrização natural do corpo para suavizar linhas finas, refinar poros e devolver luminosidade.
- Diferencial: não é preenchedor nem toxina; o resultado vem da própria resposta biológica do organismo.
PRF: a versão turbinada com efeito de preenchimento
Se o PRP já entrega uma pele mais viçosa, o próximo degrau atende pelo nome de PRF, ou Fibrina Rica em Plaquetas. Após a centrifugação, o plasma passa por ciclos de aquecimento e resfriamento, transformando-se em gel denso. A textura mais firme permite leve preenchimento, ideal para olheiras, sulcos suaves e linhas de expressão — tudo sem o risco de alterar contornos faciais.
- Consistência em gel garante sustentação sutil.
- Aplicado pontualmente em áreas que perderam volume.
- Resultado natural e progressivo, já que o material é 100% autólogo.
Como cada técnica é aplicada
- PRP líquido: permeia microcanais criados por microagulhamento, laser ou radiofrequência fracionada, potencializando cura e renovação.
- PRF em gel: injetado como um “hidropreenchedor” suave em pontos estratégicos, sobretudo olheiras e linhas finas.
Os protocolos podem ser combinados na mesma sessão: PRP acelera a regeneração geral enquanto o PRF confere volume discreto.
Por que as celebridades abraçaram o procedimento
A tendência “skin realism” — menos filtros, mais pele verdadeira — impulsiona tratamentos que entregam naturalidade. O PRP se encaixa perfeitamente, pois:
- Usa material biológico do próprio paciente, minimizando riscos de rejeição ou alergias.
- Estimula processos que já acontecem no corpo, evitando aparência “alterada”.
- Possui respaldo científico em diferentes áreas médicas.
Para figuras públicas, a combinação de segurança e resultado sutil é atraente: dá para exibir um glow saudável sem sinal de intervenção.
Indicações principais
De acordo com especialistas em estética regenerativa, PRP e PRF beneficiam quem busca:
- Prevenir e suavizar sinais iniciais de envelhecimento.
- Aumentar luminosidade e uniformidade da pele.
- Reduzir aspecto cansado, especialmente na região dos olhos.
- Estimular crescimento capilar em casos de queda leve.
- Recuperar viço após agressões como sol, poluição e estresse.
Os efeitos são cumulativos: sessões sequenciais potencializam a produção de colágeno e prolongam a firmeza.
Segurança e cuidados essenciais
Por ser autólogo, o procedimento apresenta baixíssimo índice de complicações. Ainda assim, é crucial:
- Utilizar kits descartáveis e centrífugas certificadas.
- Realizar a coleta em ambiente estéril.
- Contar com profissionais habilitados, preferencialmente dermatologistas com experiência em estética regenerativa.
Com esses cuidados, o tratamento se destaca como um dos mais seguros dentro da dermatologia moderna.
O futuro da pele, segundo Hollywood
A era dos procedimentos invasivos e resultados artificiais dá lugar a técnicas que “ensinam” a pele a se restaurar. Se os holofotes de Hollywood antecipam tendências, PRP e PRF devem permanecer no topo das listas de desejos, prometendo uma revolução silenciosa: pele radiante, natural e sustentada pela própria biologia.
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