Eu acompanho o avanço do crochê na moda e me chamou atenção como a saia artesanal deixou de ser peça de praia para dominar ruas, escritórios e festas em 2025. A versatilidade, aliada ao conforto, explica o boom que tomou conta das vitrines físicas e virtuais.
Transparência no ponto certo
O receio de ficar mais exposta do que gostaria ainda afasta parte do público, mas duas escolhas eliminam o problema: ponto e fio.
• Pontos muito abertos pedem forro ou sobreposição.
• Pontos fechados ‒ como ponto alto intercalado com ponto baixo ou ponto arroz de crochê ‒ entregam segurança.
• Fios de algodão ou mistos, um pouco mais encorpados, reduzem a transparência sem aumentar o peso da peça.
20 inspirações para vários estilos
O guia reúne vinte sugestões de modelagem, mistura de pontos e combinações de cor. Entre elas:
- Saia midi com pala ajustada, firme no quadril e solta no comprimento.
- Cintura em ponto elástico, que se adapta ao corpo sem apertar.
- Modelo longo para praia, feito com pontos bem vazados para vestir sobre o biquíni.
- Corte reto com recortes laterais rendados: discreta de frente, surpreendente de perfil.
- Versão bicolor, dividida em blocos ou metade de cada cor.
- Midi montada com granny squares, resgatando o clássico quadradinho.
- Babados em camadas, cada faixa com ponto ou tom diferente.
- Proposta minimalista em fio cru ou bege para looks elegantes.
Forro: aliado invisível
Tecidos leves acompanham o caimento do crochê sem travar o movimento. Costureiras recomendam:
• Malha fina
• Viscose
• Microfibra macia
Em saias evasê ou godê, o forro precisa copiar a abertura da peça; em cortes retos, o “tubinho” um pouco mais curto valoriza o desenho do crochê.
Dicas rápidas para acertar no forro
- Evite materiais grossos que pesem a peça.
- Cor nude desaparece; cor contrastante destaca o ponto.
- Saia segunda pele avulsa garante versatilidade e pode ser usada com outras roupas.
Explorar diferentes modelos de saias de crochê ajuda a descobrir um guarda-roupa alinhado ao estilo pessoal, seja romântico, minimalista, ousado ou bem colorido. A peça certa valoriza o corpo, conta histórias em cada ponto e se encaixa na rotina, da areia ao asfalto.

Escrito por Neide Souza

