Eu acompanho o universo do artesanato há anos e fiquei surpresa ao ver como uma pequena mudança de técnica transformou o clássico tapete de frufru em uma peça muito mais firme e durável.
Os desafios mais comuns
Muita gente desiste do frufru quando percebe os pedacinhos de tecido se soltando depois de poucas lavagens. Isso acontece, principalmente, por quatro motivos:
- nós feitos apenas uma vez, que afrouxam rápido;
- tiras de tecido muito finas, que escorregam pela trama;
- falta de reforço no avesso do tapete;
- bases inadequadas, como telas abertas ou estopas frouxas.
Tela: prática para quem está começando
A tela plástica, com seus quadradinhos regulares, facilita o trabalho de iniciantes. Para que cada frufru permaneça no lugar:
- use tiras largas o suficiente para preencher o espaço;
- amarre dois nós firmes em cada ponto;
- aplique cola de tecido no avesso ou faça costura zigue-zague como reforço.
Estopa: volume extra e visual rústico
O saco de estopa é econômico e permite frufrus mais cheios. A fixação, porém, exige outro cuidado: as tiras devem ser costuradas, não apenas puxadas entre as fibras. Esse ponto sela a base e reduz o risco de desmanche. Um forro colado ou costurado no avesso melhora a aderência ao piso e amplia a vida útil.
Como garantir durabilidade
Seja qual for a base, três etapas fazem toda a diferença:
- Seleção de tecidos com boa aderência.
- Nós duplos ou costura firme em cada ponto.
- Reforço no avesso com cola de tecido, zigue-zague ou forro.
Com esses cuidados, o tapete de frufru permanece bonito mesmo em áreas de alto tráfego, como cozinha e banheiro. A tela entrega uniformidade; a estopa, um volume artesanal que chama atenção. A escolha depende do estilo que você quer para a peça, mas o resultado final será sempre resistente, econômico e cheio de textura.
Imagem gerada com inteligência artificial, licença paga e uso exclusivo para este conteúdo.

Escrito por Neide Souza

