Eu acompanho de perto o crescimento do crochê no guarda-roupa urbano e me surpreendi quando as mochilas feitas à mão começaram a dominar as ruas. A peça, antes limitada a bolsas pequenas, agora recebe notebooks, garrafas de água e tudo o que o dia pede, sem abrir mão de personalidade.
Por que o crochê conquistou as costas de quem vive na cidade?
Leve, diferente do nylon esportivo e carregado de estilo, o acessório virou escolha de quem quer fugir dos modelos de prateleira. Para artesãs, o item ainda representa produto de alto valor agregado — mas só ganha mercado se resistir ao peso.
Fios que suportam quilometragem
A durabilidade começa no material:
- Fio náutico (polipropileno) – leve, muito resistente, não absorve água e mantém o ponto firme.
- Fio de malha premium – espessura regular, cria estrutura “fofinha” que protege o conteúdo interno.
- Barbante nº 8 ou nº 10 – quando usado com ponto baixo bem apertado, forma uma trama quase impermeável.
Modelos que se adaptam a cada rotina
- Mochila saco (bucket) – fecha com cordão e aba, vibe boho para shows e festivais.
- Quadrada – estruturada, comporta cadernos e tablet, ideal para estudantes.
- Mini – leva só carteira e celular, queridinha das fashionistas.
- Infantil – com orelhinhas ou cores vibrantes, sucesso entre as crianças.
- Roll-top – topo enrolável, estética urbana moderna e ajuste de volume rápido.
Alças: o ponto que mais sofre
Costurar a alça direto no ponto não basta. A técnica profissional inclui:
- Reforço interno – pedaço de fita grossa, couro ou tecido no avesso, distribuindo o peso.
- Argolas metálicas – incorporadas durante a tecelagem para que a tração atue no metal, não no fio.
Gráficos e inspirações
O passo a passo para corpo, base e alças aparece na galeria de imagens, junto a fotos de mochilas que provam como o crochê pode ser robusto e sofisticado ao mesmo tempo. Escolha seu formato favorito e comece a tecer seu próximo acessório de destaque.
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Escrito por Neide Souza
